ESTES BARES DA VIDA : Bar do Tio Carlinhos
Pois é, né ! Como se não bastasse tanto lixo cultural neste site, resolvi criar uma nova série. Depois da RESENHA DA SEMANA, agora é a vez do sensacional :
ESTES BARES DA VIDA !
Sim, vou me prestar a fazer um pequeno roteiro sobre os botecos, bodegas, botequins e demais muquifos da cidade. Não vale bar noturno chique. Aqui só vão estar os clássicos, os roots, os sensacionais BARECÕES !
O primeiro contemplado é o tradicional Bar do Tio Carlinhos, reduto dos gazeteiros do Centro. Fica localizado na 18 do Forte, em frente ao Carmo. Gerações de pinguços passaram por aqueles bancos de plástico rotatório (clássico e requisito básico para todo bareco), seja para matar aula, encher a cara ou por pura vadiagem.
O bar é tão roots, que nada mudou na decoração, móveis, pintura, etc. nos últimos 15 anos. Se bem que, ultimamente, o tio Carlinhos vem diversificando seu empreendimento e colocou uma mesa de sinuca nos fundos, um guichê para fazer cópia de chaves (sob supervisão do seu guri) e um balaio de revistas.
O atendimento é um espetáculo a parte: a esposa do Carlinhos fica batendo papo o dia inteiro e quando entre um mísero freguês, ainda o deixa esperando. O Carlinhos chega batendo no balcão perguntando: “quê que manda, guri?”. O filho deles tem cacoete de piscar o olho e não fala nada, só aponta o dedo e te olha com cara de: “que tu quer, FPD?”.
Relevância do bar? Serve para tomar aquele pingado ou pretinho, com cigarro. Mas leve uma carteira, pois eles não vendem crivo no bar. Só vendem cigarro avulso, de marcas duvidosas (R$ 0,10) e Marlboro vermelho com a caixinha rasgada em cima (R$ 0,40).
Outra curiosidade: o tio Carlinhos não deixa mais que duas mesas na rua, mesmo que isto represente uma brutal perda de dinheiro e clientes. Discutir política com ele também é divertido, pois ele defende a pena de morte a todos os políticos. E ele o faz com tanta ferocidade que chega a ponto de expelir graciosos perdigotos na cara do interlocutor.
Nível de botequice : 8
ESTES BARES DA VIDA !
Sim, vou me prestar a fazer um pequeno roteiro sobre os botecos, bodegas, botequins e demais muquifos da cidade. Não vale bar noturno chique. Aqui só vão estar os clássicos, os roots, os sensacionais BARECÕES !
O primeiro contemplado é o tradicional Bar do Tio Carlinhos, reduto dos gazeteiros do Centro. Fica localizado na 18 do Forte, em frente ao Carmo. Gerações de pinguços passaram por aqueles bancos de plástico rotatório (clássico e requisito básico para todo bareco), seja para matar aula, encher a cara ou por pura vadiagem.
O bar é tão roots, que nada mudou na decoração, móveis, pintura, etc. nos últimos 15 anos. Se bem que, ultimamente, o tio Carlinhos vem diversificando seu empreendimento e colocou uma mesa de sinuca nos fundos, um guichê para fazer cópia de chaves (sob supervisão do seu guri) e um balaio de revistas.
O atendimento é um espetáculo a parte: a esposa do Carlinhos fica batendo papo o dia inteiro e quando entre um mísero freguês, ainda o deixa esperando. O Carlinhos chega batendo no balcão perguntando: “quê que manda, guri?”. O filho deles tem cacoete de piscar o olho e não fala nada, só aponta o dedo e te olha com cara de: “que tu quer, FPD?”.
Relevância do bar? Serve para tomar aquele pingado ou pretinho, com cigarro. Mas leve uma carteira, pois eles não vendem crivo no bar. Só vendem cigarro avulso, de marcas duvidosas (R$ 0,10) e Marlboro vermelho com a caixinha rasgada em cima (R$ 0,40).
Outra curiosidade: o tio Carlinhos não deixa mais que duas mesas na rua, mesmo que isto represente uma brutal perda de dinheiro e clientes. Discutir política com ele também é divertido, pois ele defende a pena de morte a todos os políticos. E ele o faz com tanta ferocidade que chega a ponto de expelir graciosos perdigotos na cara do interlocutor.
Nível de botequice : 8
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